Inês Peixoto

Atriz, diretora, cineasta, dramaturga e roteirista nasceu em Belo Horizonte em 1960. Ingressou no Teatro Universitário  em 1979, migrando para o Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (CEFAR) em 1981, onde se profissionalizou. É formada em Cinema e Audiovisual pelo Centro Universitário UNA. Trabalhou em vários espetáculos de produtores locais na década de 1980, entre eles: “A Viagem do Barquinho”, direção Tião Camilo e Beto Lima, “Cigarras e Formigas”, direção Afonso Drumond, “Brasil, Mame-o ou Deixe-o”, direção Luiz Carlos Moreira, “Quando Fui Morto em Cuba”, direção Belisário Barros e “Foi bom, meu bem?”, direção Luiz Carlos Moreira. Participou da comédia musical “No Cais do Corpo”, direção Ricardo Batista, trabalho que uniu o grupo de atores e músicos, que formaria “Veludo Cotelê”, a maior banda de rock-brega do mundo. Paralelamente, produziu e atuou em “Casablanca, meu Amor”, direção Yara de Novaes. Em 1992, depois de participar de uma série de workshops promovidos pelo Grupo Galpão, foi convidada para a montagem de “Romeu e Julieta”, direção Gabriel Villela. Desde então, tornou-se integrante do grupo, participando das montagens seguintes: “A Rua da Amargura”, direção Gabriel Villela; “Um Molière Imaginário”, direção Eduardo Moreira; “Partido”, direção Cacá Carvalho; “Um Trem Chamado Desejo”, direção Chico Pelúcio; “O Inspetor Geral” e “Um Homem é um Homem”, ambos dirigidos por Paulo José; “Pequenos Milagres”, direção Paulo de Moraes; “Till, a saga de um herói torto”, direção Júlio Maciel; “Eclipse”, direção Jurij Alschitz e “Os Gigantes da Montanha”, direção Gabriel Villela; “Outros”, direção Márcio Abreu, "Cabaré Coragem",  direção Júlio Maciel. Tem um espetáculo solo chamado, “Órfãs de dinheiro” com direção Eduardo Moreira.

No cinema, participou de “Vinho de Rosas” e “O Crime da Atriz”, de Elza Cataldo; “5 Frações de Uma Quase História”, de Criz Azzi; “Outono”, de Pablo Lobato; “Tricoteios”, de Eduardo Moreira, Rodolfo Magalhães e Criz Zago; “Os Filmes que Eu Não Fiz”, de Gilberto Scarpa; “Revertere ad Locum Tum”, de Armando Mendz; “Oxianureto de Mercúrio”, de André Carrera; “Moscou”, de Eduardo Coutinho; “Meu pé de Laranja-Lima”, de Marcos Bernstein;  “Entre Vales”, de Felipe Barcinski; "Quase Memória", de Ruy Guerra; "Redemoinho", de José Luiz Villamarin , “Todas as Tardes” de Diogo Cronemberg, "As Duas Irenes", de Fábio Meira, "O Lodo”de Helvécio Ratton”, “Órfãs da Rainha”de Elza Cataldo, "Alma na partitura da vida”, de Ana Rosa Genari.

Dirigiu em parceria com Rodolfo Magalhães o média-metragem “Para Tchékhov”. Montou o documentário "Portunhol". Dirigiu e roteirizou o curta-metragem Apagão, pelo Centro Universitário UNA. 

No teatro dirigiu os espetáculos "Vexame", "Arande Gróvore", "Doida" , “Bumm" , “Boa noite, Cinderela" “Tempo de  Águas” e “Cidades dos Sonhos”. 

Na televisão participou do especial “A Paixão Segundo Ouro Preto”, de Rogério Gomes e Cininha de Paula; das minisséries “Hoje é Dia de Maria” e “Hoje é Dia de Maria- Segunda Jornada”, de Luiz Fernando Carvalho;“A Cura”, de Ricardo Waddington; “A Teia”, de Rogério Gomes; Novelas: “Meu Pedacinho de Chão”, de Luiz Fernando Carvalho e "Além do Tempo" de Rogério Gomes, “O Sétimo Guardião”, de Rogério Gomes, “Sob Pressão”, de Andrucha Waddginton., “Betinho”, de Júlio Andrade e Lipe Binder.  Já foi agraciada com 20 prêmios por sua atuação em teatro e três prêmios por sua atuação em cinema, entre eles APCA 2022 de Melhor Atriz, com Órfãs de Dinheiro. Pelo texto de "Órfãs de dinheiro”, também recebeu um prêmio de texto inédito. Foi indicada ao Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Lady Filmmakers Festival 2023, em Los Angeles, pelo filme “Alma, na partitura da vida”, de Ana Rosa Genari.