Um Trem Chamado Desejo

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Sinopse

A Companhia Alcantil das Alterosas, decadente e à beira da ruína, insiste em manter um repertório de musicais, numa Belo Horizonte ingênua, perdida entre o final dos anos 20 e os primeiros anos 30. Sua referência é o padrão dos musicais exibidos nos teatros do Rio de Janeiro, e seu público, a conservadora população da ainda jovem capital mineira.

Deprimidos e sem perspectivas depois de mais uma estreia malograda, os membros da companhia recebem do seu empresário uma notícia auspiciosa. Sua salvação estaria no cinema, que atraía multidões às suas salas. Todos partem para a nova aventura, cheios de planos e esperança, até descobrir, na estreia do filme, que foram substituídos por atores famosos do Rio de Janeiro. Tomados de justa fúria, aproveitam-se de um problema técnico que interrompe a projeção do filme e invadem o palco para encenar, ao vivo, o roteiro que tão bem conheciam. O sucesso volta a casa e a esperança reacende no coração dos atores, que terminam proclamando a imortalidade do teatro e o prazer de estar no palco.

O próprio Grupo Galpão, sob orientação do diretor Chico Pelúcio, elaborou o argumento de “Um Trem Chamado Desejo” e desenhou os personagens e suas relações, chamando para dar forma final ao texto, o dramaturgo paulista Luís Alberto de Abreu. O compositor carioca Tim Rescala foi convocado para compor as belas canções que permeiam o espetáculo e conduzem a ação, as quais foram arranjadas pelo diretor musical Fernando Muzzi. O filme exibido no contexto da ação teve roteiro de Marcelo Braga de Freitas, sobre um argumento do Grupo Galpão, e foi dirigido por André Amparo. A equipe de criação da peça e do filme se completou com a presença de Márcio Medina, também de São Paulo, que assina a cenografia e os figurinos.

“Um Trem Chamado Desejo” estreou em fins do ano 2000, no Galpão Cine Horto, cumpriu carreira de enorme êxito, seja no circuito pelo interior do estado, onde se apresentou em ginásios superlotados, seja em festivais como os de Curitiba, Londrina, Porto Alegre e Brasília, onde recebeu consagradora aclamação.

Ano
2000 — 2002
Direção
Chico Pelúcio

Ficha Técnica

Argumento

Grupo Galpão

Dramaturgia

Luís Alberto de Abreu

Diretor assistente

Marcelo Bones

Cenário e figurinos

Márcio Medina

Música

Tim Rescala

Direção musical e arranjos instrumentais

Fernando Muzzi

Canto coral e assessoria musical

Ernani Maletta

Iluminação

Alexandre Galvão & Wladimir Medeiros

Preparação vocal

Babaya

Maquiagem

Mona Magalhães

Coreografia

Jomar Mesquita

Trabalho corporal

Fernanda Vianna

Trabalho corporal

Lydia Del Picchia

Assistentes de figurinos

Maria Nilza, Dica Freitas & Daniela Starling

Execução de cenário

Helvécio Izabel & Ivanir Avelar

Adereços, assistente de cenário e figurinos

Ever

Execução de figurinos

Maria Castilho

Pintura de telões

Fernando Monteiro de Barros

Direção de produção

Gilma Oliveira

Produção executiva

Regina Gotelipe & Beatriz Radicchi

Ator estagiário

Elton Luz

Fotos

Guto Muniz

Projeto gráfico

Don Design

Produção

Grupo Galpão

Direção

Chico Pelúcio